sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Minha relação com a matemática

Eu e a matemática

Sempre falo neste blog sobre minha paixão por música, sobre literatura e sobre meu amor pelo Corinthians e pela cidade de São Paulo.

Apesar de ter batizado o blog como MATEMÁTICA DA CULTURA, eu nunca escrevi nada relacionado a exatas por aqui até hoje.

Eu sempre fui uma excelente aluna de matemática, mas a matemática demorou pra aparecer em minha vida como uma grande paixão.

Primeiro fiz faculdade de ciência da computação, na verdade estudei dois anos e precisei abandonar.

Trabalhei com a área de Informática.

Só então fui fazer a Licenciatura em Matemática, porque gostava de exatas.

Só que a Matemática me pegou de jeito, foi paixão arrebatadora e sei que ela me acompanhará pelo resto da vida!

Mais do que lecionar, eu gosto da matemática e tenho um enorme prazer em divulgar a matemática e compartilhar meus conhecimentos (com alunos, com amigos).

Hoje posso dizer que sou uma pessoa que realmente amo o que faço!!!

Mas não vou parar... ainda quero fazer mestrado, doutorado, os dois ligados a área da exatas.

Resolvi escrever hoje sobre matemática, porque descobri um desenho do Walt Disney (outra grande paixão minha, este mundo do mickey mouse) que fala sobre a matemática de uma maneira divertida!

Com certeza será uma grande ferramenta em minhas aulas, para que os alunos percam este medo da exatas..... e compartilho isto com vocês hoje: Donald no país da Matemágica.

Um desenho do Walt Disney do ano de 1959 que fala sobre a relação da matemática com a música, com esportes, sobre o número aúreo, simetrias, lógicas e a aplicação da matemática nas descobertas científicas.

A matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo - Galileu Galilei.

Donald no País da Matemágica
(Donald in Mathmagic Land, EUA, 1959)

Parte 1


Parte 2


Parte 3

domingo, 25 de janeiro de 2009

Sampa


Sampa
Composição: Caetano Veloso

Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas

Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João

Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes

E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vende outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva

Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbi
E os novos baianos passeiam na tua garoa
E novos baianos te podem curtir numa boa




sábado, 10 de janeiro de 2009

Canção de Verão


Canção de Verão
Composição: (Thomas Roth - Luis Guedes)
É como um sol de verão
Queimando no peito
Nasce um novo desejo
Em meu coração
É uma nova canção
Rolando no vento
Sinto a magia do amor
Na palma da mão
É verão!
Bom sinal!
Já é tempo
De abrir o coração
E sonhar…

Roupa Nova gravou a música "Canção de Verão" no álbum que leva o nome da banda "Roupa Nova" no ano de 1981

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade



Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.
Video realizado em dezembro de 2008 pela EPTV pra chegada de 2009, Narração Lima Duarte.